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Dez músicas do The Cure que você deveria ouvir mas (provavelmente) não conhece (Parte II).

Além de hits como Close to Me e Just Like Heaven, os deuses do gótico têm vários tesouros escondidos em sua discografia.





Aviso: Este tipo de lista é, geralmente, bastante complicado. Primeiro porque para fãs obstinados não há faixas desconhecidas, já para outros pessoas, a maioria das faixas pode ser desconhecida. Segundo porque o que vem a ser música que você "deveria ouvir"? São as melhores músicas do grupo? Suas músicas mais inovadoras? As músicas que os definiram como artistas? Por estes motivos, esta é uma lista muito subjetiva, pode conter algumas músicas que alguem considere que já são suficientemente conhecidas e não conter algumas músicas que muitos consideram as melhores. No final das contas, o objetivo é tentar destacar as músicas que sua qualidade é, em nossa opinião, muito maior que a fama que ela atraiu.

Você não concorda com a lista? Bem, provavelmente nem nós, tivemos 30 músicas em nosso primeiro rascunho (ver playlist), colocamos 15 de lado quando começamos a escrever o post e terminamos com dez. Portanto, deixe um comentário, fale o que pensa e deixe-nos saber como melhorar e (talvez) fazer uma segunda lista.

6) Plainsong (1989):


Outra música com uma introdução de dois minutos e meio, 'Plainsong' é a abertura perfeita para Disintegration, o retorno da banda à estética sombria explorada no início dos anos 80.

Com o uso pesado de sintetizadores, ritmo lento, batida de bateria complexa e os sempre incríveis riffs de guitarra (na verdade um baixo de seis cordas) de Robert Smith, a música é uma elegia épica à beleza da vida ao mesmo tempo que contempla sua finitude.


7) The Kiss (1987):


Falando de longas introduções, essa música de seis minutos e doze segundos tem uma introdução quase de quatro minutos: guitarras saturadas de Wah Wah, baixo distorcido, bateria pesada e complexa e sintetizadores sombrios constroem a tensão para um Smith irritado descarregar “Beije-me, beije-me, beije-me", ao mesmo tempo que deseja que "você estivesse morta". Uma obra-prima claustrofóbica.



8) Burn (1994):


Escrito para o adaptação cinematográfica de de Alex Proyas para a graphic novel The Crow, 'Burn' herda a atmosfera sombria do álbum anterior Disintegration, mas com um som mais pesado e denso.

A idéia original quando o The Cure foi convidado a fornecer uma música para a trilha sonora do filme era usar 'The Hanging Garden', visto que James O´Barr, o criador de The Crow, transcreveu a letra inteira da música em nas páginas da história. Mas, como Robert Smith gostou tanto dos quadrinhos, decidiu escrever uma nova música especificamente para o filme.

Baixos saturados, bateria tribal e uso pesado de vibrato fazem a música pulsar como um ser vivo, os riffs de Smith estão mais nervosos do que nunca. Isso é o mais próximo que The Cure chega do Metal.



9) Doing the Unstuck (1992):


It's a perfect day for letting go

For setting fire to bridges

Boats

And other dreary worlds you know

Let's get happy!

É muito estranho ver Robert Smith escrevendo uma música tão feliz, 'Doing the Unstuck' é sobre paixão, paixão pela vida e sobre o desejo incontrolável de escapar do "mundo sombrio".

Essa música poderia ter sido escolhida para um single, e provavelmente seria um sucesso, com uma atmosfera leve, como 'Friday I am in Love', é a música perfeita para uma manhã de fim de semana.



10) Trust (1992):


Se 'Doing the Unstuck' é uma música perfeitamente otimista, o clima muda drasticamente duas músicas depois.


Em 'Trus'” a letra é curta (dois versos, sem refrão) e direta. Começa com "Não há mais ninguém no mundo em que eu possa me agarrar / Não há realmente ninguém, apenas você" e termina com “E a parte mais difícil para você, é confiar em mim / eu te amo mais do que sou capaz de expressar, por que você não consegue acreditar?”. Pode uma música ser mais emotiva?



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