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Dez músicas do The Cure que você deveria ouvir mas (provavelmente) não conhece.

Atualizado: 14 de set. de 2020

Além de hits como Close to Me e Just Like Heaven, os deuses do gótico têm vários tesouros escondidos em sua discografia.



Aviso: Este tipo de lista é, geralmente, bastante complicado. Primeiro porque para fãs obstinados não há faixas desconhecidas, já para outros pessoas, a maioria das faixas pode ser desconhecida. Segundo porque o que vem a ser música que você "deveria ouvir"? São as melhores músicas do grupo? Suas músicas mais inovadoras? As músicas que os definiram como artistas? Por estes motivos, esta é uma lista muito subjetiva, pode conter algumas músicas que alguem considere que já são suficientemente conhecidas e não conter algumas músicas que muitos consideram as melhores. No final das contas, o objetivo é tentar destacar as músicas que sua qualidade é, em nossa opinião, muito maior que a fama que ela atraiu.

Você não concorda com a lista? Bem, provavelmente nem nós, tivemos 30 músicas em nosso primeiro rascunho (ver playlist), colocamos 15 de lado quando começamos a escrever o post e terminamos com dez. Portanto, deixe um comentário, fale o que pensa e deixe-nos saber como melhorar e (talvez) fazer uma segunda lista.



1) A Few Hours After This (1985):

Gravada durante as sessões de “The Head on the Door” e lançada apenas como lado B no single de 12 polegadas de “In Between Days”, essa música era muito rara na época de seu lançamento. Felizmente, foi incluído na versão em cassete do álbum de compilação “Standing on a Beach” um ano depois.

Com menos de dois minutos e meio, "A Few Hours After This" é um animal bem diferente das músicas típicas da banda, existem apenas alguns teclados, fazendo de contrabaixo, violinos de contrapondo ao baixo e um órgão ocasional, na parte ritmica apenas um simples e esparso pandeiro. O resultado é ao mesmo tempo épico e de partir o coração.



2) Cut Here (2001):


Escrita em memória de seu amigo Billy Mackenzie, vocalista da banda new wave Associates, que cometeu suicídio em 1997, "Cut Here" é, com seu tom confessional, uma das mais belas canções de amor.

A letra poderia ser aplicada a qualquer tipo de amor: a um amigo, a um par romântico ou a um parente, e é dolorosamente fiel aos erros que comumente cometemos em nossas relações com entes queridos. A maneira como Smith simplesmente repete “sinto sua falta” seis vezes e depois apenas acrescenta “demais” é quase um grito de desespero, é o reconhecimento de uma realidade amarga que criamos através de pequenas decisões inconsequentes.

À medida que envelhecemos e o tempo começa a nos separar de nossos entes queridos, essa música se torna ainda mais relevante, um lembrete de que "continuamos cometendo os mesmos erros, continuamos sofrendo as mesmas tristezas".



3) Push (1985):


"Push" é pura energia, violões duelando, linhas de baixo rápidas e melódicas, guitarras rápidas, os dois minutos e meio de introdução levam você a uma sensação de excitação, uma sensação incomum para a música do Cure.

No ápice da introdução Smith entusiasticamente ordena: "Vá, vá, empurre-o para longe / não, não, não o deixe ficar". "Push" é uma música sobre liberdade, sobre deixar de lado tudo o que o segura, sobre crescimento pessoal, onde, apesar de tudo ao seu redor ainda ser o mesmo ("Exatamente o mesmo quarto limpo / exatamente a mesma cama limpa"), você já superou as amarras (“Mas eu fiquei longe por muito tempo desta vez / e me tornei grande demais para caber dessa vez”).



4) Another Journey by Train (1980):


Não há muito o que dizer sobre essa música além de um remake instrumental do single anterior, mas de alguma forma, esse lado B de "A Forest" é muito melhor e o original. Não deve ser subestimada.



5) A Sign from God (1997):


É incrível o peso que os rótulos têm em nossa percepção. Entre Wild Mood Swings e Bloodflowers, a banda passou por um semi-hiato com mudanças de formação e algumas experiências durante o processo.

Um desses experimentos foi uma série de sessões de estúdio com Robert Smith, o baterista Jason Cooper e o colaborador de longa data de David Bowie, o guitarrista Reeves Gabrels.

Duas músicas foram gravadas, uma foi "Wrong Number", lançada como The Cure noa compilação Galore, a outra foi "A Sign from God" lançada na trilha sonora do filme Orgazmo, mas creditada ao COGASM (de COper, GAbriel e SMith), esse fato faz com que essa música seja desconsiderada por muitas pessoas.

"A Sign from God" é a mais fraca das duas músicas, mas é uma boa música e deve ser ouvida, pelo menos uma vez, por todos.



Pronto para mais cinco?



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